Máscara do "Grande sábio" - Última parte


Paz e graça!

Hoje finalizamos nossa reflexão sobre "Máscaras que usamos".
Sei que não é fácil confrontar o nosso próprio coração, porém é preciso. Não dá mais  para viver a vida fingindo ser uma coisa que não é. Largue este fardo pesado e usufrua do alívio que Jesus quer te oferecer. Ele te convida: "Vinde a mim e eu vos aliviarei" Mateus 11.28

Boa leitura.


4. Máscara do "Grande sábio"

Atitudes: Preciso saber todas as respostas... Sempre tenho que ter a palavra certa para falar em qualquer situação... saber exatamente o que as pessoas devem fazer em qualquer situação; conhecer a Bíblia quase que “de có”... Como os amigos de Jó que falaram e falaram e tinham todas as “respostas” mas no fim não falaram nada  de útil para Jó, assim muitas vezes me comporto.

Resultado: legalista – fórmulas e listas... lidando com o comportamento sem lidar com o coração; insensível; isolamento... o foco sou EU

E assim continuamos, pondo e tirando as máscaras conforme as situações do dia até que um dia, elas nos falham: as máscaras ficam rasgadas e as pessoas começam a ver o você verdadeiro... e isso nos assusta.
E, muitas vezes, quando alguém tenta estender a mão para nos ajudar, não queremos  tirar a máscara mais difícil de abandonar: a máscara do orgulho – e ela se torna uma prisão. Aliás, todas as máscaras são prisões – de culpa, de ressentimento, de egocentrismo.
Focamos em nós, nos sentindo cada vez mais sozinhos no nosso mundo escondido e cada vez mais distantes das pessoas ao nosso redor – uma situação exatamente oposta daquela que Deus deseja:  Uma fé sem máscaras, um amor sem máscaras no corpo de Cristo caracterizado pela união e pela comunhão.

Se a sua máscara é a do grande sábio,  veja o que Jesus diz em 2 Cor. 3.4-6; João 16.13; Hb.4.15-16.

“A tua capacidade vem de Mim. Eu te capacitei para ser servo. Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse.  Leve as pessoas para Mim... pois você não tem um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das tuas fraquezas, mas sim Alguém que, como vocês, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado.
Assim sendo, aproximem-se do trono da graça com toda a confiança, a fim de receberem misericórdia e encontrar graça que te ajuda no momento da necessidade. Dependa de Mim e não da tua “sabedoria”.


Talvez você esteja pensando: Senhor eu não posso ser mais aquilo que os outros esperam ou que eu espero! Este fingir, esta máscara, está aleijando o meu coração e me impedindo de ser a pessoa que Deus me criou e me salvou para ser.  Eu não quero ser mais assim!!

O que fazer?  Como tirar as máscaras?

1. Examine bem seu relacionamento com Deus. Qual a sua prioridade? Jesus nos ensinou que primeiro o Reino de Deus (Mateus 6.33). Reorganize sua lista de prioridades.
2. Invista tempo em ler a Palavra de Deus e em orar. Esta intimidade é essencial para desenvolver uma espiritualidade verdadeira. (João 4.23-24)
3. Fortaleça sua comunhão com outros cristãos, pois estes amigos nos ajudam a ver o que nós não queremos ou podemos. Desenvolva relacionamentos saudáveis. (Eclesiastes 4.9-10)

             Então desfrute da alegria da liberdade em Cristo!
A alegria vem quando valorizamos a nossa posição em Cristo (redimidos pela Sua obra de incrível graça na cruz e agora aceitos diante de Deus; uma obra em progresso)  acima da nossa posição na sua igreja.
É uma alegria não precisar ser “perfeito/a” – andar ao lado de outros que sofrem e lutam em vez de mantermos  distância, sempre tentando ministrar atrás da máscara. O poder de Deus se aperfeiçoa – se torna mais eficaz – através da fraqueza de um pastor, de uma esposa de um pastor, de um líder de ministério, de um membro do corpo de Cristo.

            A alegria vem quando cravamos as máscaras na cruz, deixando o “fingir” pra trás. “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão”. Gálatas 5:1

                                                                                       Adaptado do texto de Sonya Gale.

Vídeo:

Música: Vaidade, Heloisa Rosa

Um abraçãoooo.